Abrem-as cortinas e começa o espetáculo.” O bordão, inconfundível, era um dos cartões de visita de Fiori Gigliotti, referência na narração esportiva brasileira. Natural de Barra Bonita (SP), Fiori se mudou aos 4 anos para Lins (SP), onde nasceria sua paixão pelo futebol, após colecionar diversas publicações esportivas da época. Entrou para o jornalismo escrevendo textos em uma rádio local. Porém, o desejo era de externar a emoção e os acontecimentos ao público pela própria voz. Já em São Paulo, ganhou uma chance como narrador secundário e repórter de campo da rádio Bandeirantes, em 1952. Uma década depois, já era conhecido em todo o país pelo estilo próprio. Narrador do Brasil que mais esteve em Copas do Mundo (10 no total), passou pelas rádios Jovem Pan e Record, até 2005. Um ano depois, a sua voz se silenciaria com sua morte, por problemas de úlcera e de próstata. Ou como ele diria: o “crepúsculo de jogo.”
0 comentários:
Postar um comentário