Associações ligadas à família, aos direitos das crianças e feministas se disseram escandalizadas com a associação feita pela campanha, que tinha como slogan "Fumar é ser escravo do tabaco". "A felação é o símbolo perfeito da submissão", disse Marco de la Fuente, vice-presidente da agência BDDP, que idealizou a campanha antifumo. Mas para Christiane Terry, representante da Associação Famílias da França, misturar o vício do fumo e o sexo "é um atalho ridículo e escandaloso". Ela se disse preocupada "com o baixo nível para defender uma causa justa". "É escandaloso associar o vício do fumo à sexualidade, fazer um paralelo entre uma droga nociva e o desejo sexual. A conotação de violência sexual é inadmissível. É uma campanha sexista", afirmou Florence Montreynaud, presidente da associação feminista Chiennes de Garde. Mesmo autoridades da luta contra o tabagismo criticaram a campanha. Segundo o Escritório Francês de Prevenção contra o Tabagismo, o índice de adolescentes fumantes na França aumentou, entre 2008 e 2009, de 5% para 8% na faixa etária de 14 anos e de 20% para 22% no caso de jovens de 17 anos.
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