Como muitos ícones da música sertaneja de raiz, que retratava o “sertanejo caipira”, Tião Carreiro veio de família simples e foi autodidata na arte de tocar violão.
Nascido como José Dias Nunes, em Montes Claros (MG), logo se mudou com a família para a região próxima à Araçatuba (SP), onde alternava a profissão de violeiro com a de garçom, aos 16 anos. Começou a tocar com o primeiro parceiro, Valdomiro, em rádios locais e num circo com diversos pseudônimos. Mas o sucesso veio ao se encontrar com Pardinho. Já em São Paulo, em 1956, Tião Carreiro e Pardinho conheceram o diretor musical Teddy Vieira, que deu o apelido definitivo ao músico. Criador do “pagode de viola”, reinventou a música sertaneja, ajudando a divulgá-la ao grande público brasileiro. Com sucessos como “Rei do Gado” e “Boi Soberano”, Tião Carreiro morreu em 1993, deixando enorme legado para sucessores do estilo na atualidade, como Almir Sater.
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