Sousa explicou que o objetivo da visita foi vistoriar o andamento da obra, uma vez que mais de 90% do custo da reforma já foi efetuado à empreiteira e o serviço ainda não foi finalizado. “Estamos preocupados com a situação desta obra desde o primeiro dia em que nós entramos na Subsecretaria. Viemos no local, discutir com a diretora e respeitar toda a decisão que for tomada por parte do conselho escolar daqui, do grupo gestor e da comunidade. Existe a possibilidade deles virem para cá, aproveitando a obra, do jeito que ela está, porque é uma situação insustentável”, ressaltou.
De acordo com o Subsecretário, o local aonde vem funcionando a unidade escolar, até o término da reforma, fica no centro da cidade e bem longe do bairro onde está o Colégio Madre Natividade Gorrochategui. Nesta sexta-feira (27), ele estará passando informações sobre a situação da reforma à Secretaria de Estado da Educação e à Procuradoria Geral do Estado.
Durante a visita, José Carlos Nunes, Mestre de Obras, alegou que o Estado não entregou alguns projetos da obra e que por isso, a reforma foi parada, e só agora, a empreiteira retornou para terminá-la.
Viviane de Oliveira Cândido Gonçalves, Diretora do Madre Natividade, explicou que a demora na entrega da obra tem causado muitos problemas para os alunos, principalmente, por causa da distância do local onde eles foram remanejados para assistir às aulas. Ela lembrou que quando foi anunciado o início da obra, a informação era de que a reforma demoraria no máximo 5 meses, e que já se passaram 1 ano e 4 meses. “O problema principal é que nós já estamos perdendo alguns alunos devido à distância. Os pais que têm condições pagam transporte coletivo para seus filhos, mas a maioria, não pode fazer o mesmo. Tem aluno que anda cerca de 45 minutos a pé para poder chegar à escola. A gente sabe que as famílias se esforçam dessa maneira porque precisam realmente da escola de tempo integral", pontuou.
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Fotos: Regiane Sousa
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