Um dos principais símbolos sexuais do Brasil na tumultuada década de 1970, a carioca Sandra Bréa Brito começou a se tornar a famosa Sandra Bréa já aos 13 anos, quando iniciou sua carreira de modelo. Aos 14, se aventurou ao teatro de revista do Rio. A estreia como atriz foi em 1968, em Plaza suite – foi escolhida por ninguém menos do que Fernanda Montenegro para o papel. Que lhe abriu portas na carreira artística: em 1970, foi contratada pela TV Globo e começou sua trajetória na televisão – destaque para “O Bem Amado”, “Elas por Elas”, “Ti Ti Ti”, “Bambolê” e também "Felicidade". A exposição na TV ajudou a difundir a imagem de símbolo sexual – posou para revistas como "Playboy" e até estrelou filmes eróticos e pornochanchadas – e isso em pleno regime militar brasileiro. Contudo, em 1993, Sandra Bréa anunciou ter aids e se afastou de tudo e de todos – “Não morrerei de Aids”, dizia a atriz. “Vou morrer como qualquer um, atropelada.”. Em 1999, teve diagnosticado um tumor maligno no pulmão, mas recusou tratamento. Um ano depois, sem voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, concordou em começar um tratamento – mas era tarde demais. Dois dias depois, morreu em sua casa, em Jacarepaguá, Rio.
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